A recém-constituida turma PIEF teve a sua primeira saída da escola. A visita de estudo realizou-se no dia 25 de outubro e teve como propósito visitar a Moagem do Fundão, a Gráfica do Fundão e o Museu de Im-prensa.
"Esta primeira saída terá mais interesse para os alunos de pré-impressão mas queremos também avaliar o comportamento do grupo fora do contexto escolar", referiu o diretor de turma, Rui Bulha. "Os alunos trabalharam conteúdos disciplinares que os prepararam para o que iriam ver, como o cálculo dos bilhetes de comboio ou a estimativa de despesas", acrescentou a mesma fonte. Para além dos conteúdos da Matemática, houve também intervenção da disciplina de Artes Visuais, já que iriam visitar uma exposição de arte contemporânea na Moagem, bem como de todas as disciplinas de pré-impressão, com aplicação prática nas visitas à Gráfica do Fundão e ao Museu de Imprensa. No final, foi elaborado um relatório da visita na aula de português que serviu de avaliação da mesma.
Um dia com horários marcados
Todo o dia foi condicionado pelos horários dos transportes e das visitas. Pela manhã, viajou no comboio regional e, à chegada tinha à espera uma guia que conduziu a visita à Moagem, aberta especialmente para receber a turma. A visita foi descontraida mas com os alunos a mostrarem bastante interesse pelas obras de pintura, escultura e fotografia e instalações expostas. Houve ainda tempo para ver como era uma moagem de cereais no passado e para um descontraído momento de leitura de poesia, cortesia da autora Vera Roque.
Na Gráfica do Fundão, a turma viu como funcionam algumas máquinas de impresão, ainda sem a componente de tecnologias de informação. As fontes e a composição de páginas com tipos despertou especial interesse e a simpatia e disponibilidade do dono permitiu todo o tipo de perguntas e simulações.
Após o almoço, o gupo visitou o Museu de Imprensa que funciona no antigo Casino Fundanense, o que revestiu a visita de um duplo interesse. O Museu conta a história da evolução das máquinas e do trabalho das gráficas, com especial destaque para uma réplica à escala real da impressora de Gutemberg. O edifício conta a história da vida social fundanense, no tempo em que ali funcionava um casino com salas de jogo e espetáculo.
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